14/04/2021

Governador João Azevêdo anuncia distribuição de mil refeições diárias para pessoas em situação de rua em Campina Grande Governador João Azevêdo anuncia distribuição de mil refeições diárias para pessoas em situação de rua em Campina Grande




O governador João Azevêdo anunciou, nessa terça-feira (13), durante entrevista ao programa Ideia Livre, da TV Itararé, a distribuição de mil refeições diárias para pessoas em situação de rua na cidade. Ação do Governo do Estado em parceria com a Arquidiocese será iniciada na próxima segunda-feira (19). Na ocasião, ele ainda destacou as obras de mobilidade urbana em andamento na Rainha da Borborema, bem como as ações de enfrentamento à Covid-19 e a permanência do atendimento no Hospital de Clínicas no município após a pandemia.

A ação de assistência às pessoas em situação de rua permitirá a distribuição diária de 300 cafés da manhã, 400 almoços e 300 jantares para pessoas em situação de rua. Na cidade, o Governo da Paraíba já disponibiliza 1.500 refeições diárias no Restaurante Popular.

O governador fez um breve balanço das ações promovidas pelo governo para estimular a economia e auxiliar pequenas e médias empresas e pessoas em situação de vulnerabilidade social no período da pandemia. “O enfrentamento desse momento exige, principalmente, para nós do governo uma visão muito clara de que além de abrir leitos e dotar os hospitais de uma maior estrutura, precisamos ter uma atenção às famílias que estão em uma situação de vulnerabilidade social. Nós lançamos um programa que envolve a distribuição de 600 mil cestas básicas, aquisição de 500 toneladas de alimentos da agricultura familiar e de 60 toneladas de peixe, ampliação de refeições nos restaurantes populares, dispensação do pagamento da conta de água para as pessoas cadastradas no Tarifa Social e o aumento de 42% no valor do Cartão Alimentação. Nós também postergamos por três meses o pagamento do ICMS para 93% das empresas que estão inseridas no Simples Nacional e isentamos bares, restaurantes e o setor de eventos desse pagamento e das contas de água, representando um impacto positivo. Ainda anunciamos investimentos para gerar emprego e renda com o lançamento do pacote de R$ 435 milhões de novas obras em todo o estado, além dos quase R$ 800 milhões que lançamos no ano passado”, acrescentou.

Ele também ressaltou a importância do Hospital de Clínicas, maior centro de referência para atendimento de pacientes com Covid-19 no estado, para a Saúde da região de Campina Grande. “O Hospital de Clínicas de Campina Grande é dedicado hoje à Covid-19, mas após a pandemia, ele será transformado em um centro de cirurgias eletivas para atender toda a região polarizada por Campina Grande. Nós teremos no município um hospital com todas as condições estruturais, com leitos de UTI, de decisão clínica e de enfermaria”, sustentou.

O governador falou que manteve reunião recente com a Caixa Econômica Federal (CEF) para tratar do Centro de Convenções e garantiu que o estado custeará, com recursos próprios, a maior parte das obras. “Eu espero que até o final do mês possamos lançar o edital completo de licitação.  A obra ficará em torno de R$ 120 milhões, dos quais R$ 70 milhões serão do tesouro do estado e R$ 50 milhões de emendas parlamentares. Essa é uma obra importantíssima para Campina Grande e vai fazer com que o segmento, que já é forte na cidade, seja fortalecido mais ainda”, explicou.

João Azevêdo ainda ressaltou as obras de mobilidade urbana em andamento na cidade, realizadas com recursos próprios do estado. “Nós vamos desafogar o trânsito com a estrada que liga a BR-230, chegando até Lagoa Seca, cruzando por Massaranduba. Essa obra está em execução e em breve passará a servir ao povo de Campina Grande”, disse.  

Por fim, ele lamentou a suspensão do projeto de implantação do VLT na cidade devido à ação da antiga gestão do município junto ao governo federal para impedir a execução da obra pelo governo estadual. “A implantação do VLT foi suspensa por conta da ação do ex-prefeito da cidade. Eu pedi ao ministro da Infraestrutura apenas a liberação da faixa porque tínhamos o recurso para fazer a obra, mas o prefeito da época foi até o presidente da República que gravou um vídeo dizendo que a obra seria feita pelo prefeito da base e não pelo governador da oposição. Eu disse à época que não iria brigar por obra nenhuma, mas disse também o VLT não seria feito porque a prefeitura não tinha os recursos, tanto que terminou o mandato dele, nada foi feito e quem perdeu foi a cidade”, avaliou.

Redação com SECOM-PB