13/12/2020

Países sul-americanos planejam abertura segura das fronteiras Países sul-americanos planejam abertura segura das fronteiras




Foto:  Angelina Nunes/Abraji  -  

Em reunião virtual do Prosul, grupo criado para discutir parcerias econômicas e comerciais entre países sul-americanos, lideranças regionais se posicionaram a favor de um planejamento da abertura das fronteiras, fechadas desde o início da pandemia. O objetivo do plano será possibilitar o fluxo “seguro” de pessoas e mercadorias entre os países.

No encontro do grupo, o governo brasileiro declarou estar “muito satisfeito” com as ações do bloco no combate à pandemia. Segundo o Itamaraty, o presidente Jair Bolsonaro participou do início da reunião, mas o discurso por parte do Brasil foi feito pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Em sua intervenção, Araújo reconheceu a gravidade da covid-19, mas disse que o Brasil “está muito satisfeito com a reação do Prosul à pandemia”. Segundo o ministro, o bloco teria apresentado “resultados práticos e contribuições para as respostas nacionais à doença”.

“Nosso desafio continuará até que voltemos à normalidade. O Brasil reitera seu compromisso de cooperar com todos os países do Prosul para o enfrentamento da pandemia”, destacou.

O ministro ainda comparou a pandemia a uma “tempestade” que colocou as habilidades de “pilotagem” à prova. “Em seus primeiros meses, o Prosul logo foi obrigado a responder a um desafio sem precedentes na história da integração regional”, continuou o ministro.

O Foro para o Progresso da América do Sul – Prosul é um bloco de países sul-americanos que busca intensificar o diálogo interno para viabilizar transações econômicas locais mais eficientes. Criado em março de 2019, os 8 países integrantes do bloco buscam ações em que as federações participantes se beneficiem comercialmente, não importando a ideologia política de cada nação.

O grupo foi criado por meio de um documento assinado pelos líderes Mauricio Macri (Argentina), Jair Bolsonaro (Brasil), Sebastián Piñera (Chile), Iván Duque (Colômbia), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru), Lenín Moreno (Equador) e o embaixador da Guiana, George Talbot.

Redação com Estadão Conteúdo