30/11/2020

Brasil terá apenas uma capital governada por mulher Brasil terá apenas uma capital governada por mulher




Fotomontagem: socialismo criativo  -  

Apenas uma de 26 capitais brasileiras será governada por mulher: Palmas (TO), onde Cinthia Ribeiro (PSDB) se reelegeu no primeiro turno.

O cenário repete o de 2012 e o de 2016, quando Teresa Surita foi a única mulher a vencer uma prefeitura de capital, elegendo-se em Boa Vista (RR).

Das 13 capitais onde houve segundo turno, que foi realizado neste domingo (29), apenas cinco tinham mulheres na disputa:

- Delegada Danielle (Cidadania) em Aracaju (SE): teve 42,14% dos votos e perdeu para Edvaldo (PDT);

- Manuela D'Ávila (PC do B) em Porto Alegre (RS): teve 45,42% dos votos e perdeu para Sebastião Melo (MDB);

- Marília Arraes (PT) em Recife (PE): teve 43,76% dos votos e perdeu para João Campos (PSB);

- Cristiane Lopes (PP) em Porto Velho (RO): teve 45,54% dos votos e perdeu para Hildon Chaves (PSDB);

- Socorro Neri (PSB) em Rio Branco (AC): teve 37,95% dos votos e perdeu para Tião Bocalom (PP).

Esta foi a terceira eleição municipal com a vigência da lei 2.034/2009, que estabelece que "cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo".

Pelo país

Fora das capitais, sete mulheres venceram no 2º turno:

- Suéllen Rosim (Patriota), a primeira mulher eleita prefeita de Bauru (SP);

- Marília (PT), em Contagem (MG);

- Paula Mascarenhas (PSDB), em Pelotas (RS);

- Professora Elizabeth (PSD), em Ponta Grossa;

- Margarida Salomão (PT), em Juiz de Fora (MG);

- Raquel Chini (PSDB), em Praia Grande (SP);

- Elisa Araújo (SD), em Uberaba (MG).

Redação com Sistema Globo