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Ontem, terça-feira, foi um dia bastante complicado na história do SBT, em São Paulo.

Dia de despedidas. Dezenas dos demitidos, todos muito tristes e decepcionados, esperando a vez no ambulatório para se submeter aos exames médicos demissionais obrigatórios.

Mesmo sem a casa se posicionar oficialmente, muitos já temiam pelo pior ao acompanhar o noticiário dos últimos dias. E o pior vai continuar acontecendo.

O processo de cortes, iniciado com a dispensa de todo o elenco da novela “Poliana Moça”, acabou se espalhando por outros setores. E ainda não há nem uma ideia de até onde poderá chegar.

As demissões, que não param, estão sendo feitas por celular, via vídeo chamada. Além do mau jeito, um exagero, segundo alguns.

A pandemia, claro, pode ter influído, mas nada foi diferente no SBT desses últimos 20 anos. Uma canetada atrás da outra.

Em vez de procurar crescer, a sua alta direção só se preocupou em diminuir o tamanho da empresa.

Redação/coluna Flávio Ricco