09/07/2017

Cenas de violência depois de clássico entre Vasco e Flamengo, e também em Porto Alegre. Cenas de violência depois de clássico entre Vasco e Flamengo, e também em Porto Alegre.




Depois do apito final do árbitro Anderson Daronco, torcedores vascaínos passaram a jogar muitos objetos no gramado e alguns ameaçaram invadir o campo. Os jogadores do Flamengo e a arbitragem, preocupados, permaneceram no centro do campo, protegidos pelo policiamento que atuava dentro do estádio. “Isso aí é perigoso. Aí no meio tem criança. É triste demais”, lamentou Éverton, em entrevista ao Premiere, ainda no gramado. A PM atirou bombas de efeito moral em direção às arquibancadas para dispersar os mais agressivos. 

Durante o intervalo, os vascaínos que estavam próximos às cordas que dividiam as torcidas já haviam provocado a ação da PM, que lançou spray de pimenta para conter os mais agressivos. Além disso, um torcedor do Vasco que tentou invadir o campo, depois do gol do Flamengo, pulando a proteção acrílica que separa o gramado ficou ferido e teve que ser atendido pela maca.

A imprensa e os jogadores do Flamengo permaneceram no centro do gramado até a situação se acalmar dentro do estádio, mas sentiram os efeitos do gás de pimenta que ficou no ar. Fora de São Januário, os conflitos entre torcida e PM seguiu, mas já bem menor.

Em entrevista à SporTV, Marcelo Viana, diretor de competição da Ferj e delegado da partida, afirmou que o número de oficiais designados para o confronto seguiu o definido para outros eventos realizados no estádio. Ele responsabilizou a torcida do Vasco pelas cenas. “Era muita gente querendo brigar. Essas bombas são difíceis de serem detectadas nas revistas. Os torcedores escondem com facilidade, são pequenas”, analisou.

Segundo Viana, a confusão não foi tão séria quanto se pensa. “O que aconteceu de negativo foram essas bombas no gramado. De resto, foi mais correria. Foi uma reação da torcida do Vasco que a gente não esperava”, afirmou.

Porto Alegre


A situação do Rio não foi o único caso de violência em estádio neste sábado. A conquista do empate, quase no último minuto da partida, com o Criciúma no Beira-Rio não agradou uma parte da torcida do Internacional. Após o jogo, mais uma vez, aproximadamente 100 torcedores iniciaram uma grande confusão no pátio do estádio, o que gerou muita correria no local.

O protesto começou com gritos de palavras de ordem, mas durou pouco. Em seguida, a torcida, com alguns integrantes escondendo o rosto com as camisas, arremessou muitas pedras e garrafas. Depois, eles começaram a arrancar as grades de proteção e entraram em confronto com os seguranças do local ao tentar invadir a zona mista e a sala de coletivas. Houve também tentativa de invasão a loja do clube e muitas vidraças do estádio foram quebradas.

O pelotão da PM reagiu avançando sob os torcedores, lançando bombas de efeito moral e gás de pimenta, o que ocasionou uma correria muito grande. Algumas pessoas que não estavam envolvidas na confusão foram atingidas por pedras, enquanto outros tentavam se proteger da fumaça das bombas. Após a confusão, o cenário era de devastação. 

Redação com Agências.