31/05/2020

Tudo aponta para uma crise, diz Bolsonaro sobre decisões de Côrtes Tudo aponta para uma crise, diz Bolsonaro sobre decisões de Côrtes





O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) escreveu neste sábado (30) no Facebook que "tudo aponta para uma crise", ao comentar decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que miram a família, aliados e a sua campanha presidencial em 2018.

"Primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques, as decisões envolvendo a atuação do Supremo Tribunal Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União e do Tribunal Superior Eleitoral em relação ao governo Bolsonaro e seus aliados", escreveu o presidente.

A primeira notícia destacada por Bolsonaro foi o encaminhamento, pelo ministro Celso de Mello, à Procuradoria-Geral da República (PGR) de um pedido de investigação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) por crime de incitação à subversão da ordem política ou social. A prática está prevista na Lei de Segurança Nacional.

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Bolsonaro visita lanchonete em Abadiânia (GO), come pastel e posa para fotos com criança no colo

A notícia-crime foi protocolada na Côrte para investigar as declarações de Eduardo de que não se trata de uma questão de "se", mas sim de "quando" Bolsonaro adotará uma "medida energética" após operação da Polícia Federal no inquérito das fake news atingir aliados do Planalto.

Bolsonaro também observou que os principais jornais do país destacaram o pedido da Polícia Federal para prorrogar, por mais 30 dias, as investigações do inquérito que apuram se o presidente da República tentou interferir politicamente na corporação, conforme acusou o ex-juiz federal Sérgio Moro.

O presidente da República ainda destacou reportagem publicada na edição deste sábado do Estadão, informando que o avanço do inquérito das fake news deve chegar ao núcleo próximo do Palácio do Planalto. A expectativa de integrantes do STF é a de que, se em um primeiro momento Moraes optou por focar nos tentáculos operacionais do "gabinete do ódio", o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) deve ser atingido já na etapa final do inquérito, com o aprofundamento das investigações.

Redação com CNN/Brasil