03/04/2020

Pandemia faz crescer adoção de cães e gatos Pandemia faz crescer adoção de cães e gatos





Com as medidas de distanciamento social adotadas em alguns estados durante a pandemia de coronavírus, ONGs e protetores dos animais afirmam que a procura por adoção de cães e gatos teve um aumento de até 50% no período de quarentena. Muitos dos que cuidam de animais em abrigos temporários enxergam um cenário positivo, mas também há quem faça ressalvas sobre o aumento repentino e liste pontos a considerar antes de se decidir por adotar um companheiro.

Gracie está esperando passar o período de isolamento social para dar continuidade as adoções — Foto: Arquivo pessoal

Protetores de animais alertam que:

*tempo livre dos novos donos em casa ajuda na adaptação dos animais

*enfrentamento da pandemia é bom momento para praticar a solidariedade e *novos afetos, mas a 'solidão da quarentena' não deve ser único motivo para adoção

*rotina da família pós-quarentena precisa ser considerada, para evitar abandonos

Luana Rizzo, de 45 anos, atua em uma organização não governamental que cuida de de cerca de 70 animais, incluindo cães e gatos. Ela está otimista com o aumento da procura. "Como as pessoas estão em casa, cresceu um espírito de solidariedade. Elas estão mais sensíveis e em busca de um animal para fazer companhia", avalia.

Um levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil aponta que a população de cães e gatos alojados em organizações não governamental (ONGs) e instituições é de cerca de 172 mil. 96% desses animais são cães e os outros 4% são gatos.

Redação com G-1