01/04/2020

Pronunciamento. Presidente adota tom conciliador e fala em união Pronunciamento. Presidente adota tom conciliador e fala em união





O presidente Jair Bolsonaro fez em rede nacional de TV na noite desta terça-feira, 31, o seu discurso mais contemporizador em relação ao combate ao coronavírus. Falou em “defender vidas”, mas sem prejudicar a economia, pediu união do parlamento, do governo, do Judiciário e da sociedade, não atacou ninguém e listou as medidas adotadas pela sua gestão para combater o avanço da doença, mas não defendeu o isolamento social, que vem criticando há dias e que foi alvo da sua última fala ao país.

Há uma semana, também em pronunciamento na TV, ele acusou a imprensa de estar “espalhando histeria no país” e atacou os governadores e prefeitos que estavam adotando o isolamento social de forma ampla em suas regiões. “Algumas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, confinamento em massa e fechamento de comércio”, disse na ocasião. Desta vez, não atacou ninguém.

O ponto central do seu discurso nesta terça-feira foi, como se esperava, o uso de uma fala do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na segunda-feira 30, na tentativa de endossar sua tese de que é preciso combater a doença sem provocar desemprego. 

No pronunciamento, Bolsonaro tentou mostrar que há semelhança entre o que defende e o que disse o diretor da OMS. “Não me valho dessas palavras para negar a importância das medidas de prevenção e controle da pandemia, mas para mostrar que da mesma forma precisamos pensar nos mais vulneráveis. Esta tem sido a minha preocupação desde o princípio”, acrescentou o presidente, ao citar trabalhadores informais e autônomos.

Redação/Veja.com


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