07/01/2020

PCC ameaçou juíza e tentou alugar imóveis em Brasília PCC ameaçou juíza e tentou alugar imóveis em Brasília





A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu oito mandados de prisão preventiva, na manhã desta terça-feira (7/2), durante operação que busca desarticular uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) que age em Brasília. Os oito acusados já cumprem pena na Penitenciária Federal local e as novas prisões devem evitar que eles ganhem liberdade.  

A ação, batizada de Operação Guardiã 61, também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Taguatinga e Jardins Mangueiral, tendo como alvo advogados que dão suporte ao grupo criminoso. Esses suspeitos, segundo as investigações, costumam ser chamados de "gravatas" pelos membros do grupo.

Ao todo, 14 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão foram expedidos. Três criminosos são considerados foragidos, e outros três mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão serão executados, nos próximos dias, em outros estados.

Imóveis para apoio

Segundo o delegado Leonardo de Castro, da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), as investigações duraram um ano e começaram após uma juíza do DF ser ameaçada por meio de um "catatau" (bilhete, na linguagem da facção). 

A partir de então, investigadores identificaram a origem do recado e descobriram advogados que dão suporte jurídico e pessoal aos integrantes da facção. Uma das formas de apoio ocorre por meio do aluguel de imóveis que servem à facção. Foi apreendido um contrato de aluguel em Taguatinga e há evidências de que os criminosos sondaram casas no Lago Sul, Lago Norte e Jardim Botânico. 

Os locais serviriam como base para integrantes da facção e como residência para parentes de líderes. 

Redação com CB