26/10/2019

Caso Marielle: PGR diz que Domingos Brazão ¨arquitetou homicídio¨ Caso Marielle: PGR diz que Domingos Brazão ¨arquitetou homicídio¨




A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou em denúncia enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o político Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE_RJ), “arquitetou o homicídio da vereadora Marielle Franco”, que também resultou na morte do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. 

Domingos Brazão é acusado de ter mandado matar Marielle

Segundo as informações do UOL, a denúncia da PGR também ressalta que Brazão obstruiu as investigações e que o planejamento do assassinato incluía um esquema de “difusão de notícias falsas sobre os responsáveis pelo homicídio”. Marielle foi morta a tiros em 14 de março do ano passado, quando deixava um evento na Lapa. Na ocasião, o motorista da vereadora, Anderson Gomes, também foi atingido e não resistiu.

“Fazia parte da estratégia que alguém prestasse falso testemunho sobre a autoria do crime e a notícia falsa chegasse à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, desviando o curso da investigação em andamento e afastando a linha investigativa que pudesse identificá-lo como mentor intelectual dos crimes de homicídio”, declara a denúncia assinada por Raquel Dodge, antes de deixar a procuradoria-geral”, diz a denúncia assinada pela então procuradora da República, Raquel Dodge, pouco antes de deixar o cargo, segundo o portal de notícias. 

Procurado, Domingos Brazão disse que não vai comentar a denúncia. 

Em setembro, ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Brazão, por interferir nas investigações do caso. 

Os ex-deputados estaduais Paulo Melo (MDB) e Edson Albertassi (MDB) foram ouvidos na última quinta-feira, na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) sobre a investigação da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

De acordo com o delegado Antônio Ricardo Nunes, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, os dois prestaram depoimento na condição de testemunhas de uma linha de investigação que aponta motivação política. 

Redação com IstoÉ