01/06/2019

Presidente diz que se caminhoneiro tiver arma, é prá usar mesmo Presidente diz que se caminhoneiro tiver arma, é prá usar mesmo





Em almoço com um grupo de caminhoneiros nesta sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro declarou que “se tiver arma de fogo, é para usar” e estimou um período de dois ou três meses para conceder o porte a eles. Bolsonaro reiterou que, no decreto que trata do tema, colocou a categoria entre as profissões de risco, ou seja, aquelas que tem direito.

“No decreto, eu acabei com a comprovação da efetiva necessidade. Por enquanto, está um pouco caro ainda, mas vamos diminuir isso aí. Mas já abriu as portas, dá entrada […] Quanto mais arma, mais segurança”, afirmou.

O almoço durou pouco mais de quarenta minutos e foi em um restaurante de beira de estrada em Anápolis (GO). Um dos motoristas falou acreditar que falta boa vontade em Brasília, e o presidente respondeu que está “comendo o pão que o diabo amassou”, mas “só muda se alguém cassar o seu mandato”. “Não loteamos ministérios, bancos oficiais e estatais”, completou.

Questionado por outro sobre a existência de algum projeto que permita reduzir o preço do diesel para a categoria, Bolsonaro respondeu: “O que mais pesa no combustível é o ICMS, que é do Estado. Não é a gente. Por isso que eu trabalho para privatizar o refino. Quanto mais tiver concorrência, melhor”.

Além de incentivar o grupo a dar entrada no pedido de porte de arma de fogo, Bolsonaro se comprometeu a acabar com os radares móveis – “para dar uma folga para o policial rodoviário” – e disse que pretende aumentar a validade da carteira de motorista para dez anos e passar o limite de pontos para 40.

Redação com JP