03/04/2019

Falso empresário que manteve jovens em cativeiro é condenado a 32 anos de prisão Falso empresário que manteve jovens em cativeiro é condenado a 32 anos de prisão





A Justiça do Rio condenou dois homens acusados de atrair jovens de várias partes do país que sonhavam com fama e sucesso, com falsas promessas de os transformar em modelos ou cantores. O chefe da quadrilha, Antônio José de Barros Savino, obrigava as vítimas a entregar senhas e cartões de banco, os deixava sob vigilância e os drogavam para fazer sexo. Savino, apontado como mentor do golpe. 

A mãe de um dos rapazes, acreditando que investia na carreira do filho, fez depósitos que totalizaram R$ 500 mil, resultado da venda de uma casa, parte de uma indenização trabalhista, aposentadoria do INSS e um carro, além de alugar um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, bairro nobre do Rio, para que o filho se transformasse em um cantor de sucesso.

Preso preventivamente desde 2017, Savino foi condenado a 32 anos e 6 meses de detenção em regime inicialmente fechado. O cúmplice Maicon Rodrigo da Cunha, que está foragido, foi sentenciado a 3 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. A decisão é do juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.

Redação com Agência Brasil