14/03/2019

Rio G. do Sul. Madrasta afirma que morte de garoto foi acidente Rio G. do Sul. Madrasta afirma que morte de garoto foi acidente





O quarto dia de julgamento do Caso Bernardo, em Três Passos, foi marcado por um dos depoimentos mais aguardados: o da madrasta do menino, Graciele Ugulini. Nesta quinta-feira, em pouco menos de duas horas, ela relatou como era o relacionamento com o menino e, chorando praticamente todo o tempo, ela alegou que a morte do menino foi um acidente. 

Ela também inocentou o pai de Bernardo, Leandro Boldrini, como já era esperado. Além disso, amenizou o envolvimento da amiga Edelvânia Wirganovicz, dizendo que ela pediu para levá-lo a um hospital, e disse ter conhecido o irmão dela, Evandro, apenas essa semana, durante o julgamento. Os quatro são acusados de envolvimento na morte de Bernardo, de 11 anos, há quase cinco anos.

A morte do menino 

Ao falar sobre o dia da morte de Bernardo, Graciele narrou que se dirigiu até Frederico Westphalen para encontrar uma amiga e comprar algumas coisas. Nessa ocasião, segundo ela, o menino teria pedido para ir junto. Graciele disse ainda que Bernardo tomou remédios durante a viagem.  “De repente eu olhei, ele tava recostado e babando. Aí levantei a camiseta dele e vi que não tinha movimento respiratório”, afirmou Graciele, atribuindo ao próprio Bernardo a ingestão do medicamento. “As pessoas vão achar que eu dei remédio de propósito, em função de a gente brigar e não se dar bem”. Segundo a testemunha, ela teria dito a Edelvânia que era necessário enterrar o corpo de Bernardo. Ainda conforme ela, Edelvânia sinalizou o local e lembrou que tinha medo de contar para Leandro o que ocorreu.

Redação com GP