08/09/2018

Bolsonaro poderia ter morrido sem cirurgia rápida em JF, afirma presidente da Santa Casa Bolsonaro poderia ter morrido sem cirurgia rápida em JF, afirma presidente da Santa Casa




O candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) poderia ter morrido se não tivesse passado por cirurgia com agilidade após o ataque com faca na quinta-feira (6). A afirmação foi dada por Renato Loures, presidente da Santa Casa de Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.  

Loures também afirmou que Bolsonaro foi transferido para São Paulo em condições "muito boas". Segundo ele, o deputado estava lúcido e comunicativo. Durante a madrugada, médicos dos hospitais Sírio Libanês, Albert Einstein e da Santa Casa avaliaram as condições de Bolsonaro para a transferência. "Acreditamos que possa haver um desfecho muito bom em São Paulo", afirmou.

Risco de morte

O presidente da Santa Casa também explicou que um possível atraso na cirurgia poderia terminar em morte. Outro assunto tratado pelo médico é a ausência de sangue aparente logo após o crime. "Na hora da perfuração é comum não sair muito sangue. A perfuração foi única. Essa faca, o buraco é pequeno, não sai o sangue. Ele fica sendo acumulado no abdômen. Tinha mais ou menos, segundo os médicos, dois litros de sangue dentro da cavidade abdominal", afirmou.

Fotos vazadas

Imagens vazadas de Bolsonaro no centro cirúrgico da Santa Casa fugiram ao protocolo do hospital e podem resultar no afastamento de funcionários da entidade. Segundo Loures, policiais federais vistoriaram celulares da equipe médica, além de outras pessoas que estavam no local. 

Loures disse que o vazamento não pode ser permitido. "Não sabemos se foi um médico ou um colaborador, mas podemos afastar um médico se tiver sido um. Pode ter sido uma pessoa também que estava junto daquele tumulto de polícia federal e segurança", declarou.

Redação com H