27/08/2018

Alta rejeição torna campanha de rua desafiadora para candidatos Alta rejeição torna campanha de rua desafiadora para candidatos




Na próxima sexta-feira, começa a campanha no rádio e na televisão, inicialmente com os candidatos a governador. Apesar da força das redes sociais, a eleição presidencial, que vinha se mantendo até aqui sem maiores novidades, tende a reviravoltas. Primeiro, pela força da política dos programas de tevê, que passam a entrar nas casas das pessoas, todos os dias. Depois, porque há chances de que venha a ser o período de definição do ex-prefeito Fernando Haddad como substituto de Luiz Inácio Lula da Silva na chapa petista. Uma ação de campanha, porém, não mudará: a peregrinação de candidatos atrás de votos, por mais que o período de rádio e televisão seja curto, pouco mais de um mês até o primeiro turno, em 7 de outubro.

As campanhas nas ruas, na tevê e nas redes sociais enfrentam um problema comum: o desgaste e a rejeição dos políticos em todos os extratos eleitorais. A solução é tão complexa que desbanca marqueteiros e assessores de campanha. Basta dar uma rápida olhada na pesquisa do Instituto Opinião Política, encomendada com exclusividade pelo jornal Correio Braziliense, e publicada na semana passada. O levantamento revela que todos os candidatos ao Palácio do Buriti ( Governo do Distrito Federal),têm percentual de rejeição acima de 50%. Os percentuais se repetem nas disputas pelo Planalto e no Congresso, neste caso, agravada pela imagem negativa ao longo dos tempos — as duas casas legislativas apenas pioram em matéria de representação e pautas corporativas.

Os números de rejeição comprovam a dificuldade de engajamento de militantes, fechando portas para a mobilização em caminhadas e carreatas espontâneas a favor de candidatos. Na Paraíba, são poucos os postulantes bem recebidos pelos eleitores.

Redação com CB