02/04/2018

Terremoto na Bolívia também foi sentido em São Paulo, Minas Gerais e no Sul Terremoto na Bolívia também foi sentido em São Paulo, Minas Gerais e no Sul




O terremoto de magnitude 6,8 atingiu a região de Carandayti, na Bolívia, na manhã desta segunda-feira (2/4), foram sentidos em partes de Brasília, na região central de São Paulo, em cidades de Minas Gerais e em regiões do Sul do país, como Paraná e Rio Grande do Sul. 

Em Minas Gerais, militares do Corpo de Bombeiros vistoriaram um prédio de 10 andares em Belo Horizonte, após os ocupantes terem sentido um tremor no edifício. Há relatos do tremor também em Araxá, no Alto Paranaíba, Uberlândia e no Triângulo Mineiro. O abalo foi sentido no momento em que o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UNB) registrou um tremor de terra na Bolívia, de 6.7 graus na Escala Richter.

O tremor pegou de surpresa frequentadores e trabalhadores de um centro comercial na Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Araxá, no Alto Paranaíba. De acordo com informações do 8º Pelotão do Corpo de Bombeiros, uma guarnição foi deslocada até o local e evacuou a edificação. Uma vistoria foi iniciada, mas a princípio nenhum dano estrutural foi identificado no edifício denominado Romeu Zema.


Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, um edifício pertencente ao Grupo Algar precisou ser evacuado por precaução, depois que os trabalhadores que estavam na estrutura sentiram um abalo na manhã de hoje. O prédio fica na Avenida Maria Silva Garcia, no Bairro Granja Marileusa.
São Paulo
O Corpo de Bombeiros de São Paulo recebeu dois chamados em diferentes regiões da capital paulista sobre os tremores sentidos em função do terremoto de magnitude 6,8 que atingiu a região de Carandayti, na Bolívia, mas não houve vítimas. Duas equipes foram deslocadas: uma para a rua Cincinato Braga, na Bela Vista, próximo à Avenida Paulista, e outra para a rua Boa Esperança, na Vila Maria, região norte da cidade. Os trabalhos ainda não foram finalizados. 

Já a Defesa Civil municipal informou que não foi acionada. Há relatos de que pessoas deixaram prédios na rua dos Ingleses e ainda na Rafael de Barros após o abalo sísmico.

Segundo o Centro de Sismologia da USP, esse fenômeno não é incomum para sismos de magnitude como essa do terremoto na Bolívia.

Redação com CB