07/12/2025
O soldado do Exército Brasileiro Kelvin Barros da Silva (foto em destaque), 21 anos, que confessou ter matado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos, 25, na sexta-feira (5) faz parte do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCG), com sede em Brasília-DF. Conhecido como Dragões da Independência, o batalhão foi criado em 1808, aniversário do então príncipe Regente do Brasil, Dom João VI. Naquela época, o intuito, conforme relatos históricos, era instituir uma tropa responsável pela guarda dos integrantes da coroa portuguesa em solo brasileiro. Mais tarde, o grupamento transformou-se na guarda de honra do Imperador e, atualmente, serve à mais alta autoridade do país: o presidente da República. A cabo, identificada como Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, morreu carbonizada, depois de ser atingida por uma punhalada no pescoço desferida pelo colega de farda, que depois botou fogo no corpo. Cabo Maria de Lourdes morta pelo soldado Kelvin Barros O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado por volta das 16h. Ao chegar ao local, as equipes encontraram grande quantidade de fumaça e uma edificação em chamas. Segundo os militares, o local abrigava grande volume de material combustível. Durante a fase de resfriamento dos materiais queimados, após apagar as chamas, os socorristas encontraram o corpo da militar carbonizado. Lourdes tocava saxofone na fanfarra do Regimento Segundo Kelvin Barros, os dois tinham um relacionamento extraconjugal. “Após uma discussão, em que a mulher teria exigido que ele terminasse com a atual namorada e a assumisse, conforme havia sido prometido pelo autor, a vítima teria sacado sua arma de fogo”, comentou o delegado Paulo Noritika. “Ele teria segurado a pistola enquanto ela estaria tentando municiá-la. Enquanto isso, ele conseguiu alcançar a faca militar da vítima, que estava em sua cintura, e a atingiu, profundamente, na região do pescoço”, detalhou o delegado. Segundo a autoridade policial, o soldado do Exército não tinha antecedentes criminais. “O autor está sob custódia no Serviço de Guarda do Exército e responderá por feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual, podendo ser condenado a 54 anos de prisão”, pontuou. A Justiça Militar da União converteu, neste sábado (6), a prisão do soldado Kelvin Barros da Silva em preventiva. O militar confessou ter matado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos dentro do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, no Distrito Federal. Redação com metrópoles e jornal o dia / Imagens: Reprodução redes sociais |






