25/11/2025

SUPREMO ENCERRA JULGAMENTO - Bolsonaro e os demais condenados já podem cumprir pena; dois generais são levados ao Comando Militar SUPREMO ENCERRA JULGAMENTO - Bolsonaro e os demais condenados já podem cumprir pena; dois generais são levados ao Comando Militar




O Supremo Tribunal Federal declarou, nesta terça-feira (25), o trânsito em julgado na ação de tentativa de golpe de Estado para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o ex-ministro Anderson Torres.

O próximo passo é que Moraes determine o início da pena dos três. A partir daí, eles serão levados para os locais de cumprimento da pena, que também serão definidos pelo ministro.

Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão, com regime inicial fechado. A defesa deve insistir em transferi-lo para prisão domiciliar, alegando idade avançada e condições precárias de saúde.

Ramagem foi condenado a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicial fechado por participação no plano de golpe de Estado no Brasil, no contexto das eleições de 2022.

Condenado a 24 anos de prisão em regime inicial fechado, Torres, segundo o STF, atuou de forma ativa na tentativa de manter Jair Bolsonaro no poder. Ele teria oferecido suporte jurídico para decretos de medida de exceção, manipulado forças de segurança e participado da disseminação de desinformação contra o sistema eleitoral.

GENERAIS PRESOS

O Exército cumpriu, nesta terça-feira (25), os mandados de prisão definitiva dos generais e ex-ministros Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, condenados no "núcleo 1" da chamada trama golpista.

Eles foram levados para o Comando Militar do Planalto. A prisão –- determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – foi acompanhada por alguns generais de quatro estrelas.

Heleno, general e ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), e Paulo Sérgio, general e ex-ministro da Defesa, são integrantes do núcleo 1 da trama do golpe. Eles foram condenados pela Primeira Turma do STF em setembro deste ano.

Redação com CNN-Brasil  /  Imagens: Reprodução redes sociais