Uma operação da Polícia Civil em Santo André, na Grande São Paulo, prendeu quatro homens suspeitos de envolvimento na falsificação e venda de bebidas alcoólicas. A ação também resultou na apreensão de dezenas de garrafas com irregularidades. Um quinto suspeito foi detido pela Guarda Civil Municipal.

A ofensiva foi conduzida pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Meio Ambiente (DIICMA) e contou com apoio da Polícia Militar, da Vigilância Sanitária, da Guarda Municipal e de representantes da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). Ao todo, 29 estabelecimentos foram vistoriados.

Em uma adega no Jardim Irene, os agentes encontraram 152 garrafas de cerveja com rótulos defeituosos e tampas reutilizadas. O dono do local foi preso em flagrante. No centro da cidade, uma lanchonete vendia bebidas com cor alterada e selos falsificados. Vodca, uísque e cervejas foram apreendidos.

Outras casas comerciais também foram autuadas. No Jardim Pastor, os policiais encontraram vodca com selo irregular do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já em um bar no bairro Utinga, o proprietário mantinha nove garrafas com rótulos, selos e tampas adulterados. Na Vila Metalúrgica, agentes da Guarda Civil prenderam o dono de outro bar que vendia garrafas impróprias para consumo. Durante a ação, outras 65 garrafas de bebidas — entre licores, vodcas e uísques — foram recolhidas em diferentes endereços.

Etanol “batizado” alimentava fábrica clandestina

A Polícia Civil identificou dois postos de combustíveis na Grande São Paulo suspeitos de vender etanol misturado com metanol para uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas.

As investigações apontam que uma família, já monitorada pelos agentes — e da qual uma mulher está presa —, comprava o combustível adulterado para produzir e distribuir as bebidas falsificadas em bares da capital paulista.

Redação com jornal extra  /  Imagem: Reprodução divulgação SSP-SP