A Polícia Civil investiga as circunstâncias das mortes da modelo Lidiane Aline Lorenço, de 33 anos, e sua filha, Miana Sophya Santos, de 15, encontradas sem vida no último dia 9, dentro do apartamento onde moravam, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo o depoimento da síndica do condomínio à 16ª DP (Barra da Tijuca), mãe e filha foram vistas pela última vez no dia 4, quando estavam em um salão de beleza no próprio prédio, fazendo as unhas e o cabelo. O nome da síndica não foi divulgado. As duas, naturais de Santa Catarina, estavam morando no Rio havia alguns anos.

Durante as diligências, os agentes não encontraram sinais aparentes de violência no imóvel. Os corpos passaram por necropsia, e exames complementares ainda serão realizados para determinar a causa das mortes. O caso é investigado pela 16ª DP, que segue com diligências em andamento.

De acordo com o advogado José Orlando Senna, que representa a família, poucas pessoas costumavam visitá-las.

Segundo ele, Lidiane tinha trombofilia, uma doença causada pelo excesso de coagulação e que pode levar a casos de trombose. A filha, por sua vez, tinha hemofilia, que também afeta a coagulação, porém causando uma maior dificuldade de se recuperar de cortes e ferimentos.

"Elas tinham problemas de saúde bem graves. Lidiane tinha trombofilia, a filha tinha hemofilia. A filha dela veio de Santa Catarina para ser tratada aqui porque havia mais recursos", contou.

Família divulga nota

A família da modelo divulgou uma nota nesta terça-feira (14) pedindo respeito e empatia neste momento de luto. Segundo a nota, Lidiane sonhava em ser médica.

A família afirmou que está de "coração partido" e que são falsas as informações de que Lidiane teria abandonado a medicina.

Redação com sistema globo  /  Imagens: Reprodução redes sociais