16/08/2025![]() De vítima à criminosa: essa foi a trajetória da traficante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, mais conhecida como Diaba Loira. Ela foi encontrada morta na sexta-feira (15) após um tiroteio em uma área disputada por criminosos rivais na zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com as investigações da polícia, Eweline entrou para o crime em 2022, após sobreviver a uma tentativa de feminicídio. A mulher teve o pulmão perfurado ao ser atacada com uma faca pelo ex-companheiro. Após se recuperar dos ferimentos, ela deixou o estado de Santa Catarina, onde vivia, e se mudou para o Rio. Na capital fluminense, ela se associou aos bandidos do Comando Vermelho que atuavam na área da Gardênia Azul, na zona oeste. Foi vista transportando drogas e até trocando tiros com a polícia na região. Nos últimos anos, a Diaba Loira apareceu nas páginas policiais por ostentar armas e fazer provocações nas redes sociais. Inclusive, ela ganhou o apelido de “blogueira do crime” por mostrar sua rotina e responder a perguntas de seguidores. Recentemente, começou a circular a informação de que a traficante havia traído a facção e trocado o Comando Vermelho pelo Terceiro Comando Puro. Ela então passou a ser ameaçada de morte por ex-aliados. Alvo de mandados de prisão expedidos pela Justiça de Rio e Santa Catarina, a Diaba Loira era procurada pela polícia. O Disque Denúncia chegou a divulgar cartaz com a foto dela. Mesmo foragida, a traficante continuou a usar a internet para se manifestar. Em uma das publicações, ela chegou a dizer: “Não me entrego viva, só saio no caixão”. As circunstâncias da morte da traficante ainda são investigadas pela polícia. Não se sabe se ela foi ferida em confronto ou executada durante a disputa entre CV e TCP pela região do Campinho e Fubá. O corpo teria sido resgatado por comparsas e deixado em uma via pública. Redação com R-7 / Imagens: Reprodução redes sociais |