16/05/2024

JULGAMENTO DE SERGIO MORO - O trâmite dos recursos na sessão do TSE nesta quinta-feira JULGAMENTO DE SERGIO MORO - O trâmite dos recursos na sessão do TSE nesta quinta-feira




O julgamento de recursos que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União-PR) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começará nesta quinta-feira (16), a partir das 10h.

Moro é acusado de causar desequilíbrio eleitoral no pleito de 2.022.

Ele é alvo de dois recursos contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que o absolveu no mês passado:

-um do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

-e outro da federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quem é o primeiro falar?

A análise do caso começará com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, anunciando o processo e passando a palavra para o relator, ministro Floriano de Azevedo Marques.

Quem fala após o relator?

Em seguida, os advogados das partes envolvidas farão suas sustentações orais na tribuna, com um prazo de 10 minutos para a defesa e acusação. Ainda pode existir manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Quando o relator lê seu voto?

Depois, a fala é retomada pelo relator, que lê seu parecer e apresenta o voto.

Quando os outros seis ministros do TSE votam?

Os demais ministros votam posteriormente, na seguinte ordem:

ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): Cármen Lúcia, vice-presidente do TSE; e Nunes Marques

ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ): Raul Araújo, corregedor-geral; e Isabel Gallotti

classe de advogados: André Ramos Tavares

presidente do TSE: Alexandre de Moraes

Julgamento pode terminar outro dia?

Se não for concluído nesta quinta, Moraes reservou a sessão do dia 21 de maio para continuidade.

Caso exista um pedido de vista — mais tempo para analisar o caso, o ministro terá até 30 dias — que podem ser prorrogáveis por igual período — para devolver o processo.

Após a conclusão da votação, o relator fará a elaboração do acórdão se seu voto tiver sido acompanhado pela maioria. Caso tenha sido vencido, a decisão será feita pelo ministro que abriu divergência.

Redação com CNN-Brasil