06/05/2024

MOVIMENTAÇÃO EM BRASÍLIA - Semana começa com articulações do governo sobre vetos após embates com o Congresso MOVIMENTAÇÃO EM BRASÍLIA - Semana começa com articulações do governo sobre vetos após embates com o Congresso




O Congresso Nacional deve realizar, neste semana, sessão conjunta para analisar vetos presidenciais a propostas aprovadas por deputados e senadores. A sessão está marcada para a próxima quinta-feira (9).

A expectativa é que a coordenação política do Palácio do Planalto reforce as reuniões com líderes governistas nos próximos dias para ampliar as articulações e garantir a manutenção dos vetos.

Ao todo, 32 itens estão pendentes de análise dos parlamentares. Nem todos, porém, serão analisados. Uma reunião com líderes das duas casas legislativas deve ser feita para alinhar as pautas a serem votadas.

Nas últimas semanas, a relação entre o governo e o Congresso foi marcada por embates, o que criou um temor de que o Planalto sofresse derrotas dentro do Parlamento. Diante desse cenário, o Executivo conseguiu adiar a sessão de vetos em duas ocasiões.

No caso da Câmara, o embate ocorreu após o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), subir o tom e criticar a articulação política do Planalto, hoje sob responsabilidade do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Lira chegou a chamar Padilha de “incompetente” e de seu “desafeto pessoal”.

Já no caso do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o atrito aumentou sobretudo após o governo ter judicializado a desoneração da folha de pagamento de empresas e municípios.

Para distensionar a relação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com os dois em reuniões separadas.

O governo também acelerou a liberação de emendas parlamentares. Em meio às negociações sobre os vetos, Lula liberou, na semana passada, R$ 4,9 bilhões em emendas parlamentares. Foi o maior valor liberado pelo Planalto em apenas um dia.

Com a liberação, o governo já autorizou R$ 13,8 bilhões em emendas parlamentares entre janeiro e abril deste ano.

Redação com CNN-Brasil / Imagem: Reprodução Agência Senado