16/01/2024

PAI OU MONSTRO? - Austríaco manteve a filha como escrava sexual por 24 anos e pode ser solto PAI OU MONSTRO? - Austríaco manteve a filha como escrava sexual por 24 anos e pode ser solto




Josef Fritzl, de 88 anos, poderá "em breve" ser libertado da prisão depois que um especialista decidir que ele não representa mais um perigo para a sociedade. 

O austríaco, conhecido como o "Monstro de Amstetten", foi condenado à prisão perpétua em 2.009 depois de admitir que manteve a sua filha Elisabeth Fritzl trancada no porão da casa da família como escrava sexual durante 24 anos. 

Os crimes cometidos por ele incluíam incesto, estupro, cárcere privado e homicídio. Ele teve sete filhos com Elisabeth. Uma das crianças morreu no cativeiro. Ele foi condenado por "assassinato por negligência" depois de ter se recusado a levar o recém-nascido, que parecia ter problemas de respiração, a um médico, em 1.996.

A mídia local noticiou que ele agora parece confuso, fala regularmente com a televisão, pensa que é uma estrela pop e fala de visitas de parentes que nunca aconteceram. Mas, de acordo com os termos da sua sentença, Josef está elegível para liberdade condicional a partir deste ano. O benefício parece estar próximo, já que um novo relatório psiquiátrico sobre o seu estado mental determinou que o austríaco "não é mais perigoso".

O relatório diz que ele mal consegue andar e precisa de um andador para se locomover, após sofrer várias quedas, o que significa que não pode representar uma ameaça séria a outras pessoas. Ele provavelmente será libertado num lar de idosos para viver os seus dias com conforto.

Mas os seus crimes horríveis ainda assombram muitos que conhecem o caso – Josef atraiu sua filha para o porão quando ela tinha 18 anos. Sua esposa, Rosemarie, apresentou uma denúncia de desaparecimento, mas Fritzl entregou uma carta de Elisabeth à polícia, afirmando que ela disse que estava na casa de uma amiga e não queria ser encontrada.

O caso Fritzl surgiu em abril de 2008, depois de Elisabeth ter dito à polícia que tinha sido mantida em cativeiro durante 24 anos, quando lhe foi autorizada a sair do porão e ser levada para um hospital.

Redação com Agências internacionais / Fotomontagem: Reprodução Tv austríaca