07/01/2024

BARRADA NO AEROPORTO - Rainha de bateria é obrigada a fazer exames médicos para detecção de drogas BARRADA NO AEROPORTO - Rainha de bateria é obrigada a fazer exames médicos para detecção de drogas




Cíntia Barboza, rainha de bateria da escola de samba Acadêmicos de Realengo, do Rio de Janeiro, denunciou ter sofrido uma abordagem abusiva por parte da Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A sambista, que embarcaria para Benin, país africano, na madrugada desta quinta-feira (4), foi impedida de viajar após alegações de um suposto problema em seu nome, ela também foi encaminhada para o Hospital geral de Guarulhos para fazer uma tomografia para comprovar que não carregava drogas.

Ao apresentar seu passaporte, Cíntia foi barrada pelos agentes, alegando irregularidades no nome, embora ela tenha explicado que recentemente regularizou o documento ao adicionar o sobrenome do pai. Isso resultou na perda do voo, que a levaria até o Benin para uma apresentação que aconteceria neste sábado, 6.

Em declaração ao jornal Extra, do Rio de Janeiro, Cíntia explicou que viajava a trabalho com um grupo para uma palestra sobre o carnaval em Benin. Embora tenha passado tranquilamente pelo raio-x com seus pertences, foi detida pelos policiais federais, que revistaram suas coisas, alegando problemas não especificados. Ela conta ainda que foi forçada a retirar a peruca para comprovar que não transportava drogas camufladas na peça. Posteriormente, foi encaminhada a um hospital para realizar uma tomografia corporal, onde aguardou três horas até ser liberada, sem qualquer evidência de envolvimento em atividades ilícitas.

“Eu fui até a cabine, apresentei meu passaporte e os policiais federais começaram a balançar a cabeça como se tivesse alguma irregularidade. Eu expliquei que meu nome era Cintia Barboza Batista, mas eu adicionei recentemente o sobrenome “Amaro”, do meu pai. Mostrei o passaporte regularizado e o antigo, que ainda está na validade, disse que já havia viajado inúmeras vezes para o exterior, inclusive para a África, mas eles se recusaram a me deixar seguir viagem”, declarou ela para o jornal.

Em suas redes sociais, Cíntia falou sobre o caso. Ela contou que só conseguiria ser realocada em outro voo neste domingo (dia 7), um dia depois do seu compromisso oficial. Também afirmou que teve que arcar com todos os custos de alimentação e hospedagem enquanto aguardava a possibilidade de um novo embarque: “Não me ajudaram com alimentação, hospedagem, e não encontraram nada ilegal comigo… me submeti a tomografia no hospital geral de Guarulhos…que filme de terror!!!”

Redação com jornal Extra / Imagem: Reprodução redes sociais