28/11/2023

OS GOLPES DE OUTRO CASAL - Henrick Cunha e Gabrielle Santana convenciam vítimas a realizar apostas e investimentos sem retorno OS GOLPES DE OUTRO CASAL - Henrick Cunha e Gabrielle Santana convenciam vítimas a realizar apostas e investimentos sem retorno




A Polícia Civil prendeu, na última semana, um casal suspeito de aplicar golpes milionários com a venda de cursos e investimentos, no estado de Sergipe. Henrick Cunha e Gabrielle Santana ostentavam vida de luxo nas redes sociais, e teriam enriquecido com a prática de convencimento a clientes, que eram levados a realizar apostas e fazer aplicações financeiras das quais, posteriormente, não conseguiam nenhum retorno. Esquema bam parecido com o da Braiscompany.

Nos perfis do Instagram, o casal exibia as inúmeras viagens que faziam e divulgavam um cotidiano de ostentação, com direito a hotéis, praias paradisíacas e passeios de luxo. Em algumas publicações, Henrick e Gabrielle usavam a rede para compartilhar frases motivacionais.

"Ter negócios, empreender, o sucesso de tudo que construir estará atrelado a uma característica peculiar de poder enxergar seu negócio de cima pra baixo (...) Essa habilidade é a arte de não ser mais um e sim o Melhor. Afinal o melhor sempre terá o maior resultado pelo seu destaque!", escreveu Henrick, em uma foto na qual aparece em um helicóptero.


A prisão do casal foi efetuada por equipes do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC). As investigações contra eles começaram em 2.022 e seguiram pelo ano de 2.023, com mais força, segundo a delegada Maria Pureza, responsável pelo caso.

— Ficou evidenciado que o casal apresentava propostas em cursos para ensinar a fazer apostas. A partir daí, as pessoas eram convencidas a instalar robôs para fazerem apostas, que eram garantidas como certas e com lucro 100% — explica.

O casal chegou a realizar um evento divulgado em redes sociais.

— Eles comunicam que os investimentos seriam transformados em criptomoedas e, a partir daí, criaram uma plataforma utilizando um influenciador digital para que a ideia deles fosse melhor aceita, para garantir a credibilidade da fraude que eles estavam aplicando, além de angariar mais investimentos — diz a delegada.

Redação com jornal Extra / Imagens: Reprodução redes sociais