Os preços do petróleo dispararam e as ações afundam, em negociações agitadas nesta segunda-feira. O risco de uma proibição dos Estados Unidos e da Europa ao produto russo, uma medida que aumentaria os temores de oferta nos mercados de commodities, e os atrasos nas negociações iranianas desencadearam o que estava se configurando como um grande choque estagflacionário para os mercados mundiais. As bolsas europeias operam em baixa.

Após bater na cotação máxima de US$ 139, o barril do petróleo Brent, referência internacional, apresentava alta de 6,13%, sendo cotado a US$ 125, 35. Já o petróleo leve americano, referência nos EUA, subia 6,03%, para US$ 122,66.

Na Europa,  os preços de referência do gás saltaram 79%, para 345 euros por megawatt-hora. Isso equivale a mais de US$ 600 o barril de petróleo. O euro ampliou sua queda, atingindo a paridade em relação ao franco suíço, e commodities de todos os tipos estavam em alta, já que o conflito russo-ucraniano não mostra sinais de esfriamento.

As bolsas europeias têm forte queda.  Em Londres, o índice FTSE-100 recuava 1,52%,  enquanto que o Caca-40, da Bolsa de Paris, caia 2,68% e o Dax, da Bolsa de Frankfurt,  baixava 3,42%.

Na Ásia, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou com queda de 2,94%. A Bolsa de Hong Kong recuou 3,93%.

Redação com jornal O Globo / Foto: Reprodução arquivo USP