A Secretaria de Cultura de Campina Grande foi o cenário para discussões sobre o Museu Fonográfico Luiz Gonzaga. A comissão que salvaguarda o acervo memorialístico e histórico do Rei do Baião, na cidade, reuniu-se com a secretária de Cultura, Giseli Sampaio, acompanhada da equipe técnica da Secult e da Secretaria de Ciências, Tecnologia e Inovação (SECTI) para pautar questões importantíssimas voltadas a pontos que vão do armazenamento desse material ao reforço memorialista, de suma importância para a cultura nordestina.

A secretária Giseli Sampaio definiu o diálogo como histórico para a Prefeitura de Campina Grande, e reforçou que as discussões envolveram pontos estratégicos relacionados ao acervo, e sobre como ele pode ser um instrumento de informação e formação cultural nos mais diversos locais da cidade, bem como um produto pedagógico da arte-educação ao ensino formal.

Um dos responsáveis pela apresentação do projeto, Alexandre Sobral, comemorou a realização da reunião, onde foi proposta a ideia de fazer dos galpões da Estação Velha um Complexo da Cultura Nordestina, fazendo do espaço, de grande valia para a história campinense, um novo polo cultural na cidade.

“É um projeto inovador, que visa através da tecnologia de ponta levar o conteúdo cultural do Nordeste com foco nas experiências. Se baseia em diversas formas de apresentação de material, tanto online quanto físico, utilizando tecnologia de 360 graus, imersão, realidade aumentada, projeção mapeada, com a adição ainda de uma parte extra: incluindo flora, fauna, dança, culinária”, disse.

Campina Grande: “Embaixadora da Cultura Nordestina”

Por entender a força histórica e cultural do projeto, a explanação foi estendida ao conhecimento do secretário de Planejamento de Campina Grande (SEPLAN), Félix Araújo Neto, e da presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento (AMDE), Alana Carvalho, onde puderam conhecer todo o projeto que visa, principalmente, o resgate e enaltecimento da cultura nordestina.

Na reunião, também se fizeram presentes representantes da SECTI, Tércio Mave; o curador e responsável pelo Museu Fonográfico Luiz Gonzaga, José Nobre; além de Flávio Brasil e equipes técnicas que juntas debateram sobre a grandiosidade do projeto que visa, acima de tudo, fazer de Campina Grande a “Embaixadora da Cultura Nordestina”, cidade esta que já carrega o título de Cidade Criativa, no campo das Artes Midiáticas, concedida pela Unesco, e o nome d’O Maior São João do Mundo.

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