19/11/2021

TEM PROVA OU NÃO TEM? TCU abre investigação para apurar possíveis irregularidades na organização do Enem TEM PROVA OU NÃO TEM? TCU abre investigação para apurar possíveis irregularidades na organização do Enem





O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades na organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, o Inep.

O procedimento foi aberto após pedido de deputados da oposição que se reuniram com a presidente da corte, Ana Arraes, na terça-feira.

Oficialmente, a apuração será sobre “possíveis irregularidades na organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, especialmente acerca de fragilidade técnica e administrativa relacionadas às interferências na gestão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)”.

A côrte de contas também deverá abrir uma outra investigação para atender um pedido semelhante do senado.

Essas apurações ocorrerão concomitantemente às que o Congresso realizará. Nesta quinta-feira, tanto Câmara quanto o Senado formaram grupos de trabalho para a apurar as denúncias de possíveis irregularidades e interferências do governo no Enem após a demissão de 367 servidores do órgão.

“A Câmara constituiu um grupo de trabalho e o Senado outro. A ideia é que eles trabalhem como se fossem uma comissão mista para avaliar as verdadeiras razões das demissões e ir a fundo e saber por que 37 servidores estáveis e concursados pediram exoneração em conjunto. A gente antevê que algo muito grave aconteceu”, disse o presidente da Comissão de Educação do Senado, senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Segundo ele, os grupos devem chamar os servidores exonerados para prestar depoimentos que esclareçam se, de fato, o que parte deles alega – que houve intromissão no governo na elaboração das questões – ocorreu.

Pelo Senado, quem irá coordenar os trabalhos é o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal. Na Câmara, ficará com a deputada Rosa Neide do PT do Mato Grosso.

Redação com CNN/Brasil